Augusta II.

Augusta, para com isso
Mulher do diabo!
Deixa-me insanamente apaixonada
Alcoolizada
Quando a desço
De pernas bambas quando a subo.

Augusta, não fuga da culpa
Tu és puro pecado
Dentro de ti,
Moram milhares de loucas
Milhares de faces
Esquinas, travessas e rostos
Sem o palpo da dor.

Augusta, minha bela varrida
Descanse em minhas avenidas
Tua rua é cheia de luzes
Talvez caótica
Suja

Como eu.