Um sopro, um adeus
A revolução perdida
Vejo nos olhos teus
O medo da ira
Que cairá sobre nós.
Um medo, um sofrer
As lutas se desfazem por guerras
Cujo elas nem belas são
Só doem o peito de quem quer
O bem para essa nação.
Uma dor sem revanche
Visão contraditória
Dos sonhos meus
Criaram vocábulos confusos
Para desmentir um pequeno desejo
De igualdade soberana.
Parem com seus delírios
Homens sujos do poder
E pensem, please
Nos operários pobres
Que só querem viver.
Bem, se for possível,
Obrigada.